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MODA VEGANA: OPORTUNIDADE DE MERCADO

Sabe-se que a moda é um reflexo da sociedade atual e com o aumento da preocupação com a preservação ambiental o veganismo ganha cada vez mais adeptos ao redor do mundo. Segundo estudo do IBOPE realizado em 2018, 55% dos entrevistados consumiriam mais produtos sem nada de origem animal se houvesse uma melhor sinalização nas embalagens e se os produtos veganos tivessem o mesmo preço dos produtos de origem animal que eles estão acostumados a consumir, 60% dos entrevistados daria preferência a eles na hora da decisão de compra. Entre 2012 e 2018, houve aumento de 75% de veganos nas regiões metropolitanas do Brasil, números que impactam toda a indústria, especialmente a da moda.

O veganismo tem relação direta com a sustentabilidade nomes Stella McCartney, Gucci, Chanel, Burberry e Versace estão comprometidas com o uso de apenas peles sintéticas para os próximos anos, além apostarem no uso de corantes naturais atóxicos e as fibras orgânicas cultivadas sem o uso de pesticidas ou agrotóxicos, ações que também refletem indiretamente no bem-estar animal e social ao preservar lençóis freáticos e nascentes.

Os ideais de preservação e consumo consciente da cultura vegana têm a tecnologia como grande aliada, tanto no desenvolvimento de matéria-prima até os processos de confecção.  Enquanto fibras sintéticas superconfortáveis substituem a lã do carneiro e um composto de fungos imita a textura do couro, tecnologias industriais auxiliam na economia e no uso consciente destes materiais. O software EFI Optitex, por exemplo, gera uma simulação tridimensional virtual extremamente detalhada eliminando a necessidade de peças-piloto para visualização e as máquinas de corte automatizado da BULLMER com o processo “margem zero” utilizam o máximo da superfície trabalhada, gerando o mínimo possível de descartes. Inovação, economia e preservação são as bases da Indústria 4.0.

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