BOTTEGA VENETA: MINIMALISMO COM MÁXIMO IMPACTO
Peças para viver a vida e estar mais perto da rotina para quem aprecia o bem vestir – o novo momento da Bottega Veneta reflete o frescor do novo diretor criativo, Daniel Lee. Ele reescreveu os códigos estéticos da marca, onde o couro tem lugar de destaque, e renovou os trabalhos manuais com propostas discretas, chiques e descoladas. As sandálias de ponta quadrada, o grande hit da estreia de Lee na Bottega, conquistaram celebridades e influenciadoras com grande impacto nas tendências do setor calçadista.
Pertencente ao grupo Kering, que também detém as marcas Gucci e Balenciaga, a Bottega Veneta teve um aumento de 9,8% em vendas no terceiro trimestre e os principais compradores de varejo de luxo afirmam que a marca está em seu melhor momento desde a sua fundação. E a grande sacada para este sucesso parece estar no equilíbrio perfeito entre a tecnologia têxtil e o trabalho manual.
A técnica do intrecciato, que consiste em tramar manualmente o couro para dar volume, é um dos grandes ícones da Bottega e foi essencial no início da marca, visto que na falta de máquinas específicas para o material a solução foi trabalhar com o couro mais fino. Agora, de forma refrescante e contemporânea, as releituras do intrecciato em bolsas, sapatos, vestuário e acessórios apresentadas por Lee têm volumes “fofos”, texturas rústicas e técnicas diferentes técnicas, inclusive também abordando a geometria em matelassês, cortes à laser e costuras programadas extremamente refinadas como forma de solidificar a identidade da marca em diversas abordagens.