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A MODA SUSTENTÁVEL EM 2022

A sustentabilidade está na moda e a indústria segue em evolução, inovando processos e conceitos através de pesquisas focadas na redução do impacto ambiental. Os resultados vão pouco a pouco transformando o varejo de moda e consequentemente os hábitos do consumidor. A plataforma Edited, especializada em varejo de moda, informa sobre os principais temas que devem fazer parte das marcas interessadas na produção sustentável:

 

  • Logística Ecológica: embalagens reutilizáveis, transporte alternativo para menor impacto ambiental e produção sob demanda estão no cerne deste conceito, que destaca o Slow Fashion. “A Farfetch é uma das mais recentes varejistas de moda a adotar esta abordagem, tendo lançado um projeto de pré-venda que permite produzir apenas o que foi encomendado para ajudar a minimizar o desperdício”, destaca a Edited.
  • Novos Materiais: quanto mais longe da origem animal, melhor. Couros veganos e outras matérias-primas desenvolvidas com resíduos que seriam descartados são cada vez mais comuns na indústria têxtil.
  • Reutilizar, reparar, revender: incentivo ao reuso e projetos de customização de peças de coleções passadas são algumas estratégias que já fazem parte de grandes marcas do varejo de moda. Com a estimativa de que o mercado de segunda mão duplique de tamanho em cinco anos, a ideia de que “a roupa mais sustentável é a que já existe” deve ser tornar premissa básica especialmente entre as gerações mais jovens.
  • Transparência Radical no Marketing: empresas que utilizam dados e informações nem tão sustentáveis assim para melhorar sua reputação junto aos consumidores – o famoso Greenwashing – estão com os dias contados. A rastreabilidade de toda a cadeia de produção é um caminho sem volta, assim como a “fiscalização” dos processos de produção via redes sociais.

“A urgência do relatório das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, juntamente com as negociações na COP26, pode levar a uma nova legislação para os negócios da moda, que serão mais responsabilizados para atingir os objetivos de emissões zero”, afirma a Edited. Sendo assim, “esperamos que no próximo ano os varejistas acelerem as suas metas relativas ao clima e revejam os seus processos mais intensivos em carbono, optando por soluções de base natural e inovação digital, ao mesmo tempo que adotam a economia circular”. acrescenta.

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